OBAMA FALA SOBRE O QUE ESPERAR DA PRESIDENCIA DE TRUMP
16/11/2016 15:18
Presidente Barack Obama deu uma coletiva de imprensa esta tarde onde falou de sua última viagem internacional a países da Europa e América do Sul, antes de terminar seu termo como Presidente dos EUA e respondeu perguntas de temas nacionais.
Obama acentuou a importância de uma transição de poder tranqüila entre seu governo e o de Donald Trump.
Ele fará um tour pela Europa como Grécia e Alemanha, e também Peru.
Um repórter perguntou o que ele diria para os países que ele visitará, sobre o próximo presidente Donald Trump, eles devem se preocupar ?
Ele resumiu que a importância de uma boa política estrangeira não está só no presidente americano mas, também em outros países, e Obama deu ênfase que Trump quer preservar os aliados dos EUA e continuar o trabalho que sua administração fez com a NATO.
Pediu que democratas não se desesperem dizendo que quando um time perde é difícil mas é uma situação necessária para que o Partido Democrata avalie algumas coisas, e que a importância da missão democrata e seus valores como um mundo em que protege os EUA mas também usa seus valores para um relacionamento melhor entre os povos. Ele também disse o quanto ele percorreu os EUA durante sua campanha para alcançar a população e conseguir votos, percorrendo cidades pequenas e participando de movimentos grassroot e deu alguns conselhos para o partido democrático melhorar suas campanhas.
Outro reporter questionou quanto tempo demorou para Presidente Obama se sentir experiente no trabalho.
Ele lembrou que o cargo de presidente é um dos mais difíceis e um trabalho que apresenta novas barreiras diariamente e soluções são necessárias constantemente. Além do quanto é importante ter bons conselheiros e um time bom, elogiando seu time da casa branca. Ele também revelou os conselhos que deu a Trump como a importância de unir a população e se aproximar de grupos que nao o apoiaram durante as eleições, e validar suas preocupações.
Agora que ele passou tempo com Trump, ele continua a pensar que Trump não esta preparado para ele ser presidente? e o que ele diria as pessoas que são minoridades e preocupadas com a nova administração?
Ele disse que não seria certo dar opinião pessoal e falar sobre o passado, mas "o povo falou e escolheu e ele é o novo presidente dos EUA, aqueles que não votaram para ele têm que entender que isso faz parte da democracia".
Obama lembrou a época em que foi eleito quando algumas pessoas não votaram nele e estavam infelizes quando ele foi escolhido "leva algum tempo para as pessoas se adaptem e aceitem" disse ele, portanto o quanto significativa a importância de votos e que todos devem participar das eleições. Disse que Trump está tentando balancear entre as promessas que ele fez durante sua campanha e a realidade das diversas partes do governo que devem trabalhar em conjunto.
Ele assegurou que quando ele deixar a casa branca, ele deixara da melhor forma possível para que o proximo governo tenha uma administracao boa e positiva.
Obama ainda disse ter a impressão que Trump está determinado a ser um bom presidente e que nenhum presidente vem com interesse de alienar metade do pais, mas sim em unir o pais todo e esta disposto a escutar tambem as minoridades.
Lembrou que Trump ainda tem tempo para formar seu time e repensar em como trabalhar com as minoridades. Ele aconselhou Trump de que por causa da natureza polêmica de sua campanha, é muito importante enviar sinais de união e de que está disposto a reavaliar algumas coisas que ele falou durante sua campanha. Dizendo ainda "que é muito cedo para fazer julgamento do que ele fará".
"Por menor experiência política que ele tenha, quando ele assumir a presidência logo ele terá que se adaptar com a realidade de governar um pais e os vários temas que devem ser levados em consideração" lembrando da importância das relações internacionais e incluir todos Americanos na participação de discussões para o rumo do pais, assim como os países que os EUA têm como aliados.
Obama reconheceu que uma solução para a Síria não foi encontrada e que cairá ao novo presidente continuar a tentar uma solução através de discussões diplomáticas entre todos os países envolvidos na proxy: EUA, Rússia, Síria, Países do Golfo e Ira para que entrem em acordo: "Bombardeamento não é mais a solução".
Reportagem: Adriana Jansen ( Nova York - Jornal1)