Super Bowl 2025: o que esperar do marketing esportivo, dos influenciadores e da música
Todo mês de fevereiro, o Super Bowl se consolida como o evento mais esperado do começo do ano, um espetáculo em que esporte, entretenimento e publicidade convergem em um único palco. A 59ª edição, que será realizada em 9 de fevereiro no Caesars Superdome, em Nova Orleans, promete despertar ainda mais os nossos sentidos com um show de estrelas, um espetáculo de alto nível no intervalo e uma batalha publicitária na qual marcas investem milhões para bater o recorde da edição anterior, que alcançou mais de 210 milhões de espectadores.
Além de ser o evento esportivo mais assistido nos Estados Unidos, o grande jogo é um fenômeno global que dita tendências no mundo do marketing. Empresas do mais alto nível já garantiram sua presença na transmissão televisiva tradicional e digital, onde o espaço publicitário atingiu números recordes. Este ano, o custo ultrapassou a marca de US$ 8 milhões para um spot de 30 segundos, exclusivamente na Fox.
O impacto do Super Bowl Sunday transcende o esporte. A semana que antecede o evento se transforma em um festival de ativações, eventos e experiências criadas para se conectar com os consumidores. Desde as Opening Nights, em que as equipes finalistas interagem com a mídia, até os festivais de marca em Nova Orleans, o investimento em publicidade vai muito além dos 30 segundos na tela, integrando estratégias digitais, colaborações com influenciadores e eventos exclusivos.
Nos últimos anos, os criadores de conteúdo ganharam destaque na conversa digital em torno do Super Bowl. As marcas já não se limitam à televisão, mas procuram ampliar sua mensagem em plataformas como TikTok, Instagram e YouTube, gerando engajamento com públicos mais jovens.
“Uma parceria bem executada pode fortalecer a imagem de uma marca, mas uma parceria mal planejada pode gerar rejeição. Em um ambiente em que os consumidores valorizam cada vez mais a autenticidade, é fundamental que as marcas escolham embaixadores cujos valores e personalidade estejam alinhados com os seus. Uma promoção forçada ou não autêntica pode afetar a credibilidade e prejudicar a campanha. Em última análise, quando implementada estrategicamente, a integração de influenciadores no Super Bowl transforma os anúncios tradicionais em experiências de marca imersivas, tornando cada intervalo comercial tão esperado quanto o próprio jogo”, diz Kauana Neves, Diretora de Client Services da another, a agência de comunicação estratégica com o mais amplo leque de serviços da América Latina.
Neves destaca que a NFL agora identificou uma necessidade fundamental: atrair um público mais jovem para garantir o futuro do futebol americano. De acordo com um relatório do The Wall Street Journal, a idade média atual dos torcedores é de 55 anos e, portanto, a liga está apostando em uma estratégia de marketing digital focada em influenciadores e criadores de conteúdo para atrair espectadores mais jovens. Figuras como MrBeast e Deestroying, conhecidas por seu conteúdo dinâmico e conexão com usuários que gostam de esportes, foram integradas a várias iniciativas da NFL para expandir seu alcance em plataformas como YouTube e TikTok. Além disso, projetos como a hashtag #NFLCreatorRow possibilitaram a colaboração entre jogadores profissionais e criadores digitais, criando uma conexão mais autêntica com a Geração Z.
O TikTok Tailgate, a festa virtual pré-Super Bowl, é outro exemplo do compromisso da NFL com essa estratégia. Esse evento exclusivo para a comunidade do TikTok contou com apresentações de estrelas como Gwen Stefani e destacou o conteúdo de influenciadores populares como Keith Lee, Ju & Chan e //www.tiktok.com/@kristy.sarah
O halftime show é outro pilar fundamental do Super Bowl. Nesta edição, o artista principal será Kendrick Lamar, uma das figuras mais influentes da música atual. O curioso é que, apesar de ser uma das apresentações mais assistidas do mundo, os artistas não recebem um pagamento direto por sua apresentação.
“O Super Bowl é uma plataforma que impulsiona exponencialmente a carreira de qualquer artista”, explica Kauana Neves. “Mesmo que eles não sejam pagos para se apresentar, os benefícios em termos de visibilidade e posicionamento são incalculáveis. Usher, que se apresentou em 2024, teve um aumento de 550% nas reproduções no Spotify”, completa.
Ainda que os artistas não recebam um cheque por sua apresentação, a NFL cobre todos os custos de produção, que podem chegar a valores astronômicos. Em 2020, o show de Shakira e Jennifer Lopez custou aproximadamente US$ 13 milhões, incluindo um cenário modular e uma equipe de mais de 3.000 pessoas. Alguns artistas até decidiram investir seu próprio dinheiro na produção, como The Weeknd em 2021 e Dr. Dre em 2022, que gastaram US$ 7 milhões cada um para levar seu show ao próximo nível.
Este ano, espera-se uma maior integração da inteligência artificial e da realidade aumentada nas estratégias de publicidade do evento, bem como o surgimento de ativações presenciais projetadas para mesclar o digital com o físico. “O Super Bowl não é mais apenas um evento esportivo, mas um ecossistema de entretenimento que abrange todas as verticais de marketing”, conclui Neves.
Enquanto as marcas competem pelo horário nobre na transmissão, os criadores de conteúdo, os fãs e os anunciantes estão prontos para transformar o Super Bowl 2025 em um espetáculo que transcende a tela. Com uma combinação explosiva de esporte, música, influenciadores e estratégias de publicidade de bilhões de dólares, o Super Bowl LIX promete ser a celebração definitiva da cultura pop e do marketing global.
Sobre a another:
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